Vou falar hoje de uma banda muito boa que conheci no final do ano passado e não cansei até hoje. A dupla formada em 2006 que compõem o Slow Club é Charles Watson e Rebecca Taylor. Originária de Sheffield, Inglaterra, a banda está até agora com apenas um álbum e outros singles mostrando neles um ótimo som voltado para o folk. No site da gravadora há uma citação onde chamam, de tipo: a resposta ao White Stripes pelos ingleses, mas sei lá viu. Rebecca utiliza em algumas músicas instrumentos não muito comuns de se ouvir, como, garrafas vazias ou cheias de água e cadeiras (?).
Meu primeiro contato com a banda foi através de um clipe deles que já não lembro onde encontrei. Era o clipe da música "Because We're Dead" que é até hoje a minha favorita deles. Eles possuem ainda vários outros clipes, mesmo que só com um único álbum, que são igualmente criativos ao citado anteriormente.
Então é isso. A semana na faculdade vai ser foda e achei uma boa idéia falar sobre o Slow Club hoje já que não tem assim muito que se falar sobre eles, não que isso seja um contra em escutar seu som, pelo contrário, é do caralho.
Faixas que se destacam:Giving Up On Love, It Doesn't Have To Be Beautiful, Because We're Dead, Pirates, Me And You, Sunday
Parecido com:The Submarines, Los Campesinos!, Antsy Pants
Discografia:
Yeah So (2009)
"When I Go" – 3:06
"Giving Up On Love" – 2:51
"I Was Unconscious, It Was A Dream" – 3:37
"It Doesn't Have To Be Beautiful" – 3:45
"There Is No Good Way To Say I'm Leaving You" – 3:06
"Trophy Room" – 3:38
"Because We're Dead" – 2:57
"Dance 'Till The Morning Light" – 3:19
"Sorry About The Doom" - 2:18
"Come On Youth" - 3:10
"Apples And Pairs" - 3:48
"Our Most Brilliant Friends" - 10:06
Página da gravadora sobre o Slow Club: clique aqui!
Estou um pouco atrasado né, uma semana, para um pouco mais, mas venho hoje com as fotos do show do Holger no Bar do Zé do último dia 14. Como foi postado aqui blog, o show realizado pelo Rock 'n' Beats contou também com apresentação dos campineiros Venus Volts, infelizmente não fiquei o suficiente no bar para ver eles e assim, só tenho fotos do Holger.
O show foi muito bom e iria/pretendo (ir) facilmente em outro que venha a cruzar pelos meus caminhos. A banda se apresentou com uma energia do caralho. Banhos de cerveja, participação do público em bases na guitarra e gritarias embebedecidas tornaram um show um espetáculo.
As fotos foram tiradas por mim mesmo, a câmera e o fotógrafo não são os melhores, más da para se entender algo do que aconteceu.
Um pouco atrasado, mas consegui juntar fotos legais que achei na internet para mostrar como foi o Planeta Terra deste ano. O evento aconteceu no último sábado (7 de novembro) no Playcenter em São Paulo e foi do caralho! Sendo no Playcenter era possível ao longo do festival ir a quase todos os brinquedos do parque, também foram utilizados a praça de alimentação e os banheiros do parque. O evento contou com 2 palcos: o main stage, logo na entrada, e o coca cola stage que ficava mais no final do parque e era o mais bonito na minha opinião, só que perdia pontos tendo o acesso a ele por uma de suas laterais o que criava uma massa vendo o show na transversal. Só irei postar as fotos e comentar sobre as atrações que assisti.
Cheguei atrasado no dia e perdi o show do Macaco Bong, mas ainda a tempo de ver o Móveis Coloniais de Acaju que foi muito bom! Pelas 17:30 o Móveis subiu no palco e juntou uma bela galera no main stage. Em baixo de um sol de torrar o Móveis se mostrou muito bom em atuar com públicos grandes, já que posso comparar com outro show que fizeram em São Carlos, bem menor.
Uma pausa de uns 40 minutos mais ou menos e foi a vez do Maximo Park subir no palco. Era um dos shows que eu mais esperava do dia, foi sim muito bom, más não foi tudo aquilo o que eu esperava. Eles fizeram direito em meio que interligar bem as músicas novas com as mais conhecidas, foi tudo bem legal, sei lá por que fiquei com a idéia de que faltou algo.
Saindo do Maximo Park fomos para o segundo palco onde estava rolando a apresentação do Copacabana Club. Já tinha perdido o show deles aqui em Campinas no Bar do Zé e queria então ver um pouco do que me escapou. Infelizmente pegamos só as últimas duas músicas, "Come Back" e a famosinha "Just Do It". Mesmo só vendo essas duas, posso dizer que nessas duas eles foram muito bem! Gostei muito da apresentação deles. O tanto de pessoas que estavam lá também presentes assistindo eles era também algo impressionante. Essa semana eu passei ouvindo melhor o EP deles e espero conseguir então pegar ainda um show inteiro.
Depois de umas voltas em brinquedos radicais (uhu) e uma fila para pegar cachorros quentes, fomos ver o Patrick Wolf no coca cola stage lá. Eu descobri só depois que tinha sim uma única música dele no meu computador, que nunca me chamou muita atenção. O show dele, não sei, tava uma loucura. Não conheço direito sua história nem nada, mas seu show marcou muito mais em como ele se veste e atua do que pela sua música.
Pegamos o começo do Sonic Youth com um público enorme. Depois de uns 15 minutos de show veio a chuva, mas ela não levou o público embora, deu mais é um gosto novo ao festival. Tudo bem que esse gosto novo de ficar molhado e com frio cansou depois de uns 10 minutos, mas dava para se suportar. O Sonic Youth se apresentando foi muito bom. Não conheço tantas músicas deles assim mas a energia que passavam durante o show era muito boa.
Na metade do show do Sonic resolvemos sair da chuva e ver o Metronomy. Pegamos acho que as últimas 4 músicas deles, mas tudo bem, tocou a que mais esperávamos ("A Thing For Me") e foi muito bom. Todos os integrantes tinham um tipo de luz colada no peito que piscava conforme a música, coisa muito louca.
Voltamos para o main stage para ver o Iggy Pop. O show estava muito bom, mesmo com chuva Iggy Pop andava inquieto pelo palco, gritava, falava e chingava tudo. Na música "Shake Appeal" ele lançou uma frase do tipo: "ahhhh... I need a few people to come and sing here with me... aaahhh... but, just a few". O "few" deles foi tipo, em torno de umas 80 pessoas! Até não dar para encher mais o palco. Foi lindo, uma loucura total, não se conseguia enxergar o senhor Pop no meio do tumulto mas de algum jeito ele continuo cantando e mandou muito bem! Essa história de entrar toda essa galera e depois de tirar toda essa galera gerou um conflito entre a segurança e os participantes do coral do Iggy. No final do post trago um link do Estadão explicando tudo melhor.
Mais uma vez abandonamos um grande show pela metade e dessa vez para ver o Ting Tings se apresentando no segundo palco. A apresentação deles foi bem divertida também, mesmo pegando de novo algo do tipo as últimas 4 músicas. O modo como os dois integrantes vão trocando de instrumentos ao longo de uma mesma música ou de outras é bem legal. Haha o foda era conseguir concentrar para ouvir a vocalista cantando e não algum cara que estava atrás de você berrando a letra inteira de "That's Not My Name".
Então foi isso meu Planeta Terra. Perdi as atrações Macaco Bong, Fuja Lurdes, Ex!, Primal Scream, Etienne de Crecy, N.A.S.A. e Anthony Rother. Uma pena, mas estou feliz assim.
Matéria Estadão - "Seguranças agridem fotógrafos e público no Planeta Terra" - Clique Aqui
Caralho! Eles vão mandar ver! Por tanto, Venus Volts dia 14 de novembro em São Carlos às 19:00 horas e em Campinas às 23:00 do mesmo dia! Isso me cheira a atraso para Campinas, mas vamos ver.
O show em Campinas promete ser do caralho! Mas cuidado, festas do Rock 'n' Beats = lotado! Então, aos interessados, comparecem antes para não pegaram filas enormes ou comprem antecipadamente, ainda mais com duas grandes bandas se apresentando. O endereço e horário segue no cartaz certo. Vamos ver um pouco das bandas para tirar aquele gostinho:
Venus Volts: Banda de Campinas criada em 2002 têm como influência rock dos anos 80 e 90. Já participou de muitos festivais nacionais como o Autorock de Campinas, Grito do Rock de Maringá e o Motomix em São Paulo, que teve a presença de Metric e The Go! Team. Esse ano tiveram uma de suas faixas inclusas no seriado "Descolados" da MTV. Confiram um trecho do MySpace deles e que vocês devem então presenciar no show: "Ambiguidades de uma female chamaleonidae. Os vocais etéreos que se fundem ou se repelem, podem causar espasmos. Os vocais fortes que trazem, podem causar aversão e amor. O show é como uma fonte inesgotável."
Holger: Banda de São Paulo que surgiu somente este ano mas já vem trabalhando em estúdio desde por volta de 2006. Seu começo está ligado a um projeto musical, "That’s All Folks", que reunia amigos de diversas bandas que então gravavam sem algum tipo de ensaio. Após um tempo, integrantes do projeto resolveram criar o Holger. Descobri eles tocando ao vivo no programa Acesso MTV e tive que ir buscar suas músicas. No dia do programa, talvez pelo fato de uma apresentação ao vivo e tal, eu liguei eles com os inglêses do Foals, pela forma de mais de um integrante cantar ao mesmo tempo e ao destaque que dão às guitarras. Ouvindo o EP deles "The Green Valley" eu não consigo mais fazer essa ligação assim com tanta certeza, quero então ver eles ao vivo, ao vivo mesmo, para tentar tirar novas conclusões. Como influências internacionais eles trazem no seu last.fm o I’m from Barcelona, Pavement e Broken Social Scene.
Julian Casablancas, vocalista do The Strokes, acabou de lançar seu primeiro álbum solo "Phrazes for the Young". Seguindo então a idéia de seus outros companheiros de banda que mostraram não ser capazes de ficarem quietos por muito tempo.
O Strokes lançou seu último álbum "First Impressions of Earth" em dezembro de 2005, de lá para cá seus integrantes geraram os seguintes projetos: - Albert Hammond Jr. lançou dois álbuns solos: "¿Cómo Te Llama?" e "Yours To Keep". - Nikolai Fraiture lançou um álbum solo: "The Time Of The Assassins" titulando seu projeto como Nickel Eye. - Fabrizio Moretti montou junto com Rodrigo Amarante (ex Los Hermanos) o grupo Little Joy que lançou um álbum: "Little Joy". - Nick Valensi esteve envolvido em um projeto com fotografias. - Julian Casablancas está lançando seu álbum que estamos aqui descrevendo e teve algumas participações em músicas de outros artistas.
Em entrevista a NME, Casablancas explicou um pouco sobre seu albúm solo e sobre como isso iria repercurtir sobre o contínuo do Strokes. Segundo ele, o álbum solo se diferenciaria do som do Strokes pelo fato de ter sido trabalhado muito com o teclado, parece algo do tipo, 'caralho, só isso?!' mas sim, o álbum poderia ser mais ou menos classificado como 50% guitarra e 50% teclado. Muitos se assustaram com a faixa "11th Dimension" que liberaram como tira gosto onde claramente temos esses tais teclados atuando, mas segundo Casablancas, a intenção era mesmo de trazer esse susto às pessoas, para que talvez assim gerasse algum interesse nelas para como seria o resto desse álbum tão diferente de Strokes. Sobre o fim do Strokes Casablancas disse que tal coisa não está para acontecer e que o quarto álbum da banda deve ser lançado em março de 2010, segundo ele, todos os integrantes já vem há cerca de 4 meses trabalhando no lançamento.
Em minha opinião o álbum está muito bom. Tentei ligar ele com algo que já tinha ouvido, mas só penso o tempo todo em algo sei lá, anos 70 (?), más que também não se aplica para todas as faixas. Muitas ainda possuem a estrutura do Strokes e as outras "tecladadas" dão esse novo ar com qual não estamos ainda acostumados a ouvir acompanhada da voz de Casablancas.
Destaque para as faixas: Out of the Blue, 11th Dimension, River of Brakelights.
Playlist gerado pela própria gravadora: (do caralho)
Phrazes for the Young (2009)
"Out of the Blue" – 4:43
"Left & Right in the Dark" – 4:59
"11th Dimension" – 4:06
"4 Chords of the Apocalypse" – 5:03
"Ludlow St." – 5:45
"River of Brakelights" – 5:13
"Glass" – 5:25
"Tourist" – 5:03
Para o albúm foi feito um trailer que está no site oficial mas trago também aqui:
